Era o isqueiro de pederneira (ou de trincheira) do meu querido avô materno, usou-o até aderir à
modernice das caixas de fósforos, por volta dos anos quarenta do século passado.
modernice das caixas de fósforos, por volta dos anos quarenta do século passado.
"Em Portugal, durante o regime de Salazar, as pessoas precisavam de uma licença para o uso de isqueiros.
Essa licença, um pequeno papel oficial emitido pelo governo, custava 10 escudos e deveria ser transportado
pelo dono do isqueiro. Em caso de falta da licença, o portador do isqueiro era multado em 250 escudos.
Se este fosse funcionário do governo ou militar, a multa poderia ser elevada para 500 Escudos."
in, https://pt.wikipedia.org/wiki/Isqueiro
Belo isqueiro, Maria !
ResponderEliminarNao me lembro como o meu Pai acendia os cigarros...
Conheces a estória de quem andasse com uma telha para, ao abrigo da lei, escapar à multa ?
Gostei desta tua participação !
Um beijo amigo.
João Menéres, obrigada! Desconheço essa estória, sei que meu avô andava sempre com a licença... adoro ouvir estórias antigas, tradições orais que vão sendo contadas de geração em geração, meus pais contam-me muitas e meus avós também o faziam :) beijinhos
EliminarEra, conta-se, um indivíduo que, sempre que acendia o cigarro com o isqueiro, colocava a telha sobre a cabeça para assim cumprir a lei que isentava de licença quem só o usasse sob um telhado !
ResponderEliminarE como o interior de uma casa tem um telhado...
Segundo constava, a pessoa nunca foi autuada !
Os fiscais deviam ser muito " ilustrados " !
Eh ! Eh ! Eh ! ...
Beijo amigo.
João Menéres, obrigada! Muito bom! ... os fiscais muito 'ilustrados' e o(s) portugues(es) muito expedito(s) (desde sempre)! Beijinhos :)
EliminarEu sabia dessa lei da licença, mas desconhecia por completo que os isqueiros poderiam ter este aspecto. Para mim é uma novidade. Acho que nem percebo como é que este isqueiro poderia acender. Já que sempre associei o isqueiro a ter alguma fonte de combustível associada.
ResponderEliminarObrigado pela partilha (bela partilha, verdade seja dita).
Remus, obrigada! Acho que neste caso o avô usava uma ponta de magnésio que encostava à rodinha fazendo-a rodar com o dedo, fazendo faísca e acendendo o algodão... :) beijinhos https://www.antonioferreira.lel.br/peca.asp?ID=24230
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